Por: Alex Farias
De
acordo com a teoria vigente, hoje, nosso Sistema planetário teria se formado a
aproximadamente 4,5 ou 4,6 bilhões de anos em um dos braços espirais da via
láctea, Nosso sistema tem como astro principal O Sol e a partir dele tudo que
o compõem gira ao seu redor, ele é de longe o maior responsável pelos efeitos
gravitacionais nesse sistema, que além do astro rei, possui: planetas,
asteroides, cometas, satélite se uma cintura de asteroides. A ideia de
sistema solar é relativamente nova e nasceu a partir das ideias copernicanas
e a revolução provocada por elas e ao passar dos anos o número de astros
desse sistema vem aumentando, especialmente a partir dos avanços tecnológicos
do século passado.
Nosso
astro principal é uma grande esfera gasosa responsável pela luz e é nossa
fonte de energia e vida é a estrela mais próxima de nós, e apesar de seu
tamanho é apenas uma estrela comum, uma entre os duzentos bilhões de estrelas
que compõem a nossa galáxia, é formado principalmente pelo gás hidrogênio que
ao sofrer reações termonucleares transforma-se em hélio e libera energia sua
temperatura média na superfície é em torno de 5785 K e a de seu núcleo é cerca de
15 000 000 K, é responsável por 99,86% da massa total do sistema Solar.
A
Terra e mais sete astros fazem parte de um grupo denominado pelas observações
clássicas de planetas, que são caracterizados por serem esféricos e
descreverem orbitas elípticas ao redor do Sol, os planetas são iluminados
pelo Sol, na antiguidade acreditava-se que os planetas orbitavam a Terra e
esta era o único centro de rotação do Universo. Hoje Costumamos dividir os
planetas em dois grupos os dos planetas gigantes e gasosos e que possuem
baixa densidade e o dos planetas menores e rochosos também denominados de
planetas terrestres por serem compactos e rochosos assim como a Terra, no
primeiro grupo está Júpiter, Saturno, Urano e Netuno e no segundo grupo está
Mercúrio, Vênus, Marte e Terra, logo que se iniciou a chamada era espacial, observações
mais precisas através de sondas possibilitaram e demonstraram que a Terra e
os demais planetas que apesar de suas características peculiares, sendo que
cada um é um mundo único, compartilham características comuns como
vulcanismo, furacões, tectonismo e até hidrologia. Por ordem de aproximação
em relação ao Sol os planetas estão distribuídos na seguinte ordem: Mercúrio,
Vênus, Marte, Terra, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Plutão
até pouco tempo também era considerado um planeta porém perdeu seu status,
pois pela definição de planeta feita pela União Astronômica internacional em
2006 para ser considerado como tal o corpo celeste deveria apresentar estas
três características e Plutão falha na terceira por isso ele passou a fazer
parte de outro conjunto que é chamado de planetas anões:
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1. Orbitar o Sol
2. Ter uma massa
suficientemente grande para que pelo efeito da sua própria gravidade se torne
aproximadamente esférico.
3. Tenha limpado a vizinhança de sua
órbita de outros objetos.
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Até onde sabemos o único lugar onde
existe vida é a Terra, que possui um conjunto de condições favoráveis, como
temperatura adequada, água no estado líquido, uma camada gasosa que mantém a
temperatura ideal, uma camada de ozônio e um campo magnético que em conjunto
bloqueiam a radiação solar prejudicial permitindo a vida no planeta.
Dentro
do Sistema Solar existe um grande número de corpos que orbitam os planetas ou
outros corpos menores a esse grupo de astros chamamos de satélites, a Lua é
nosso satélite natural excetuando a Lua, os demais satélites só foram
descobertos no século XVII inicialmente por Galileu Galilei, que observou
através de sua luneta astronômica corpos girando ao redor de Júpiter, hoje
são conhecidos inúmeras “Luas”, em 2011 eram assim classificadas 375 corpos
do sistema solar.
Já os asteroides
são objetos rochosos e metálicos que giram ao redor do Sol porém são muito
pequenos para serem considerados planetas, seu tamanho varia desde centenas
de quilômetros até a dimensão de uma pequena pedra, alguns desses asteroides
estão em rota de colisão com a Terra e esses são chamados de meteoroides a
maioria deles ao entrar na atmosfera terrestre acabam sendo incinerados por
causa do atrito com o ar, se ele não se incinerar completamente o
que resta choca-se contra a Terra. Os asteroides estão concentrados em uma
faixa chamada de cinturão de asteroides que é uma região compreendida entre
as órbitas de Marte e Júpiter, além dessa faixa também, existe outra que
recebe o nome de cinturão de Kuiper e foi teorizada pelo cientista holandês
Gerard Kuiper que propôs que existiria uma família de asteroides que deveria
se concentrar numa faixa continua nos limites do sistema solar, hoje são
conhecidos 600 objetos nessa região Plutão é considerado um desses objetos.
O sistema solar
também apresenta também um grande número de corpos pequenos frágeis e
irregulares ao qual chamamos de cometas que são compostos de uma mistura de
grãos não voláteis e gases congelados. Suas órbitas são extremamente elípticas,
por isso algumas vezes se aproximam bastante do Sol ou são lançados para além
da órbita de Plutão. Os cometas ao aproximarem-se do Sol desenvolvem caudas
enormes e podem tornar-se visíveis a olho nu, já na antiguidade eram
conhecidos e eram interpretados como mensageiros, anunciado a morte de reis
ou nobres e a vinda de desgraças.
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FARIAS, Francisco Alex de Oliveira, OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA: UM ATRATIVO PARA O ENSINO DE FÍSICA.
Monografia (Especialização em Ciências Física,Química e Biológicas) - Instituto
Superior de Teologia Aplicada/ Faculdades INTA, Sobral, 2012.
Astronomia |
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