6.O Sistema Solar

Por: Alex Farias
De acordo com a teoria vigente, hoje, nosso Sistema planetário teria se formado a aproximadamente 4,5 ou 4,6 bilhões de anos em um dos braços espirais da via láctea, Nosso sistema tem como astro principal O Sol e a partir dele tudo que o compõem gira ao seu redor, ele é de longe o maior responsável pelos efeitos gravitacionais nesse sistema, que além do astro rei, possui: planetas, asteroides, cometas, satélite se uma cintura de asteroides. A ideia de sistema solar é relativamente nova e nasceu a partir das ideias copernicanas e a revolução provocada por elas e ao passar dos anos o número de astros desse sistema vem aumentando, especialmente a partir dos avanços tecnológicos do século passado.

Nosso astro principal é uma grande esfera gasosa responsável pela luz e é nossa fonte de energia e vida é a estrela mais próxima de nós, e apesar de seu tamanho é apenas uma estrela comum, uma entre os duzentos bilhões de estrelas que compõem a nossa galáxia, é formado principalmente pelo gás hidrogênio que ao sofrer reações termonucleares transforma-se em hélio e libera energia sua temperatura média na superfície é em torno de 5785 K e a de seu núcleo é cerca de 15 000 000 K, é responsável por 99,86% da massa total do sistema Solar.

A Terra e mais sete astros fazem parte de um grupo denominado pelas observações clássicas de planetas, que são caracterizados por serem esféricos e descreverem orbitas elípticas ao redor do Sol, os planetas são iluminados pelo Sol, na antiguidade acreditava-se que os planetas orbitavam a Terra e esta era o único centro de rotação do Universo. Hoje Costumamos dividir os planetas em dois grupos os dos planetas gigantes e gasosos e que possuem baixa densidade e o dos planetas menores e rochosos também denominados de planetas terrestres por serem compactos e rochosos assim como a Terra, no primeiro grupo está Júpiter, Saturno, Urano e Netuno e no segundo grupo está Mercúrio, Vênus, Marte e Terra, logo que se iniciou a chamada era espacial, observações mais precisas através de sondas possibilitaram e demonstraram que a Terra e os demais planetas que apesar de suas características peculiares, sendo que cada um é um mundo único, compartilham características comuns como vulcanismo, furacões, tectonismo e até hidrologia. Por ordem de aproximação em relação ao Sol os planetas estão distribuídos na seguinte ordem: Mercúrio, Vênus, Marte, Terra, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Plutão até pouco tempo também era considerado um planeta porém perdeu seu status, pois pela definição de planeta feita pela União Astronômica internacional em 2006 para ser considerado como tal o corpo celeste deveria apresentar estas três características e Plutão falha na terceira por isso ele passou a fazer parte de outro conjunto que é chamado de planetas anões:


1. Orbitar o Sol

2. Ter uma massa suficientemente grande para que pelo efeito da sua própria gravidade se torne aproximadamente esférico.

3.  Tenha limpado a vizinhança de sua órbita de outros objetos.



             Até onde sabemos o único lugar onde existe vida é a Terra, que possui um conjunto de condições favoráveis, como temperatura adequada, água no estado líquido, uma camada gasosa que mantém a temperatura ideal, uma camada de ozônio e um campo magnético que em conjunto bloqueiam a radiação solar prejudicial permitindo a vida no planeta.

Dentro do Sistema Solar existe um grande número de corpos que orbitam os planetas ou outros corpos menores a esse grupo de astros chamamos de satélites, a Lua é nosso satélite natural excetuando a Lua, os demais satélites só foram descobertos no século XVII inicialmente por Galileu Galilei, que observou através de sua luneta astronômica corpos girando ao redor de Júpiter, hoje são conhecidos inúmeras “Luas”, em 2011 eram assim classificadas 375 corpos do sistema solar.

Já os asteroides são objetos rochosos e metálicos que giram ao redor do Sol porém são muito pequenos para serem considerados planetas, seu tamanho varia desde centenas de quilômetros até a dimensão de uma pequena pedra, alguns desses asteroides estão em rota de colisão com a Terra e esses são chamados de meteoroides a maioria deles ao entrar na atmosfera terrestre acabam sendo incinerados por causa do atrito com o ar,  se ele não se  incinerar completamente o que resta choca-se contra a Terra. Os asteroides estão concentrados em uma faixa chamada de cinturão de asteroides que é uma região compreendida entre as órbitas de Marte e Júpiter, além dessa faixa também, existe outra que recebe o nome de cinturão de Kuiper e foi teorizada pelo cientista holandês Gerard Kuiper que propôs que existiria uma família de asteroides que deveria se concentrar numa faixa continua nos limites do sistema solar, hoje são conhecidos 600 objetos nessa região Plutão é considerado um desses objetos.

 O sistema solar também apresenta também um grande número de corpos pequenos frágeis e irregulares ao qual chamamos de cometas que são compostos de uma mistura de grãos não voláteis e gases congelados. Suas órbitas são extremamente elípticas, por isso algumas vezes se aproximam bastante do Sol ou são lançados para além da órbita de Plutão. Os cometas ao aproximarem-se do Sol desenvolvem caudas enormes e podem tornar-se visíveis a olho nu, já na antiguidade eram conhecidos e eram interpretados como mensageiros, anunciado a morte de reis ou nobres e a vinda de desgraças. 



Figura 15: Cometa
FARIAS, Francisco Alex de Oliveira, OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA: UM ATRATIVO PARA O ENSINO DE FÍSICA. Monografia (Especialização em Ciências Física,Química e Biológicas) - Instituto Superior de Teologia Aplicada/ Faculdades INTA, Sobral, 2012.
Astronomia

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